Não se conhece ninguém por redes sociais.
Não se conhece ninguém por aquele convívio de poucos minutos, muitas vezes ao dia. Não se conhece ninguém naqueles ambientes aonde todos sabem o script e o seguem, ou tentam segui-lo, à risca. Não se conhece à mesa do bar, na porta da balada
As pessoas se mostram de verdade em raros e curtos momentos.
Você é aquela pessoa do momento da freada brusca, da topada na quina do fogão. Você é a primeira reação ao encontrar a cozinha de pernas para o ar. A sua cara-metade te traindo. O resultado do exame médico.
Nesses momentos dizemos o mote: "é, eu também sou humano."
E só nesses momentos, sabemos quem realmente somos.
Nos outros nos pavoneamos de seres evoluídos, espirituais, letrados, cultos.
Nós somos o bicho que vive em nós, mais do que a máquina no que nos tornamos.
Aceite em ti aquilo que te torna humano.
Mude-o se quiser, mude-o quando quiser, mas primeiro aceite-o como força, como a verdade inicial aonde outras verdades podem ser criadas.
Você pode se considerar um ser evoluído, mas é mais próximo daquela pessoa que gritou "Puta que pariu" pra fora do vidro do carro do que imagina. :)
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