A partir de que ponto deixa de ser coincidência quando descobrimos uma forma de manipular o acaso pela nossa vontade? (ou por nosso descuido)
Se o acaso fosse apenas uma equação complicada demais?
E se encontrássemos algumas variáveis QUANTO da equação faria sentido?
E se a gente levantasse um pouco que seja a cortina do mundo e descobrisse que o quarto é, na verdade, muito maior do que sequer imaginávamos?
E se isso nos desse medo?
Receio de confundir seus próprios desejos com a realidade?
Se a gente resistisse a acreditar?
Se a gente negasse, mentisse para nós mesmos, tentasse esquecer?
E se isso tudo voltasse?
E se fosse impossível ignorar o chamado?
E se a gente (apenas por hipótese) pensasse que seria impossível à nossa mente conceber tão elaborada trama?
E se a gente sentisse uma OUTRA mente? Uma OUTRA vida?
Quando a gente tateia entre uma dúvida paralisante e uma dúvida libertadora.
E se a banda começasse a tocar "Don't Stop Believin" agora mesmo ainda seria coincidência?
(Sim, a banda começou a tocar a música nesse exato momento)
E se isso salvasse sua vida?"
Essa é a introdução do meu diário mágico.
Aberto em 17 de abril de 2011, 00hs em ponto, em um bar chamado "Taverna da Bruxa" em Santo André.
Nunca fechado, nunca silenciado, nunca esquecido.
Nunca mais ignorado.
Nunca mais.
Sempre caminhando comigo e registrando cada nova descoberta.
Eu não encarnei para assistir esse show da platéia.
Eu vim para invadir a coxia, ver dos bastidores
e escrever minhas próprias falas.
Assim dizemos todos.
Assim seja.
Que 2020 venha.
E se não vier, que eu vá até ele.
The most important thing is:
"My eyes are open."
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